Este trabajo centra su análisis en la forma como los productores de contenidos audiovisuales de YouTube en Argentina desarrollan y organizan su actividad, la cual perciben como trabajo. Específicamente, se interesa por conocer si llevan a cabo su actividad de forma individual o colectiva, y si existe alguna forma de organización colectiva (efectiva o potencial) ante eventuales conflictos con la plataforma. Para realizar esto, se analizó una serie de entrevistas realizadas a productores durante 2018. Como complemento, se estudió el discurso de la plataforma de videos para entender en qué medida este se corresponde con los relatos de los productores. Los principales hallazgos dan cuenta de una marcada individualidad en las formas de desarrollar su actividad, hecho que entra en tensión con potenciales formas de organización colectiva y reproduce el discurso de YouTube.This paper focuses its analysis on how YouTube audiovisual content producers in Argentina develop and organize their activity, which they perceive as work. Specifically, it is interested in knowing whether they carry out their activity individually or collectively, and whether there is any form of collective organization (actual or potential) in the face of possible conflicts with the platform. To do this, a series of interviews conducted with producers during 2018 were analyzed. Additionally, the discourse of the video platform was studied to understand to what extend this corresponds to the producers’ narratives. The main findings account for a marked individuality in the ways of developing their activity, a fact that comes into collision with potential forms of collective organization and reproduces YouTube’s discourse.Este trabalho concentra sua análise na maneira como os produtores de conteúdo audiovisual do YouTube na Argentina desenvolvem e organizam sua atividade, que eles percebem como trabalho. Especificamente, o interesse é saber se eles realizam sua atividade individual ou coletivamente e se existe alguma forma de organização coletiva (efetiva ou potencial) em caso de possíveis conflitos com a plataforma. Para fazer isso, uma série de entrevistas com produtores durante 2018 foi analisada. Como complemento, o discurso da plataforma de vídeo foi estudado para entender em que medida ele corresponde aos relatos dos produtores. As principais descobertas mostram uma individualidade marcante nas formas de realizar sua atividade, fato que entra em tensão com possíveis formas de organização coletiva e reproduz o discurso do YouTube.